Enquanto a indústria da construção vem aumentando o foco em operações mais sustentáveis, novas organizações reforçam o empenho em pesquisas sobre o uso de materiais que possam oferecer novas possibilidades nos canteiros.

Um exemplo é a incorporação de materiais não-metálicos, que pode contribuir para a resistência e sustentabilidade das estruturas, de acordo com o NEx, um centro de excelência para materiais não-metálicos de construção ligado ao ACI (American Concrete Institute).

Mas ainda há um longo caminho pela frente. Segundo o diretor executivo do centro, Jerzy Zemajtis, a categoria de “materiais de construção não-metálicos” permanece em grande parte indefinida.

Por isso, os projetos do NEx buscam aumentar a compreensão sobre a utilização desses materiais no setor. “Realmente, esse conceito ainda não está bem-definido, mas já há alguns resultados interessantes nessa área”, diz ele.

Nesse sentido, alguns dos projetos já desenvolvidos abrangem o estudo da utilização de fibras de carbono em infraestruturas civis, assim como pesquisas com altas dosagens de aditivos sobre a durabilidade do concreto.

Em linhas gerais, os projetos procuram compreender como reduzir o conteúdo de cimento e otimizar a relação água-cimento com um traço de concreto mais controlado.

Nesse rol, a durabilidade e a pegada de carbono são aspectos que devem ser mais estudados em relação aos não-metálicos.

“Uma incorporação mais abrangente de materiais e produtos não-metálicos no ambiente construído pode impulsionar a sustentabilidade, contribuindo para uma menor pegada de carbono, além de aumentar a durabilidade e longevidade das estruturas”, avalia Jeffrey Coleman, presidente do ACI.

Desde a fundação, a entidade sem fins lucrativos já atraiu colaboradores importantes nas pesquisas, incluindo a Aramco Americas – uma das fundadoras do NEx – e a fabricante de vergalhões MST Rebar, sediada no Canadá.

A lista de empresas envolvidas nos projetos pode ser conferida neste link.

VOTE!